Não perca o artigo Femoral Stress Fractures in The Female Runner!
Não perca Femoral Stress Fractures in the Female Runner - Como descobrir o sinal de alerta mais comum em corredoras que você não quer perder

Estudo de caso
Uma mulher de 28 anos se apresenta à clínica de fisioterapia com um histórico de três semanas de dor na virilha esquerda e na parte anterior da coxa, que piorou progressivamente durante o treinamento para sua primeira meia maratona. Ela reduziu sua programação de treinamento para duas sessões por semana devido à dor e atualmente não consegue correr mais do que 15 minutos.
Qual é a ÚNICA condição que você não quer perder nesse corredor??
Uma fratura por estresse é causada por uma carga repetida abaixo do ideal em um osso ao longo do tempo, em vez de um único impacto grave. As fraturas por estresse na região do quadril e da pélvis (colo do fêmur, púbis, sacro e ísquio) são mais comuns em corredoras e não devem ser ignoradas, como um possível diagnóstico diferencial de dor no quadril e na virilha. As fraturas por estresse do fêmur são responsáveis por cerca de 11% de todas as fraturas por estresse na população atlética.
Fatores de risco
Há vários fatores de risco para o desenvolvimento de fraturas por estresse na população atlética. Os principais fatores de risco para fraturas por estresse estão destacados abaixo, como uma lista de verificação.
Apresentação clínica
Em corredoras, um histórico que inclua amenorreia, redução da ingestão de calorias e lesões anteriores por estresse ósseo deve levantar a suspeita de uma fratura por estresse(Lodge et al. 2021). A maioria dos corredores geralmente apresenta sintomas vagos na região do quadril e da virilha. Normalmente, a dor é difusa em torno da virilha, do quadril anterior e pode irradiar para a região proximal da coxa. A sensibilidade raramente é provocada, mesmo em fraturas por estresse graves. A dor geralmente piora com atividades de impacto e se agrava com o tempo. Em casos avançados, pode evoluir para dor noturna e até mesmo mancar durante a caminhada(Petrin et al. 2016).
As fraturas por estresse do colo do fêmur são mais preocupantes devido ao risco de fratura completa, especificamente para fraturas do tipo tensão no colo superior. As fraturas por compressão no colo inferior são consideradas de risco muito menor de progressão para fratura completa.
Em corredoras, um histórico que inclua amenorreia, ingestão calórica reduzida e lesões ósseas anteriores por estresse deve levantar a suspeita de uma fratura por estresse
O risco de desenvolver necrose avascular após uma fratura deslocada do colo do fêmur pode chegar a 45%(Bachiller et al. 2002) e, portanto, o reconhecimento e o gerenciamento precoces são cruciais para a população que está correndo.
Testes físicos
O teste de salto com uma perna só é sensível a uma fratura por estresse, embora deva ser usado com cautela em corredores com sintomas graves. Dois testes úteis que uso com corredores na clínica, com suspeita de fratura por estresse do fêmur, são o teste de fulcro e o teste de percussão patelar, descritos abaixo.
Teste Fulcrum
Teste de Percussão Púbica Patelar
Aquisição de imagens
Uma radiografia simples não pode excluir de forma confiável uma fratura por estresse. Além disso, a radiografia simples geralmente parece normal nos estágios iniciais, apesar dos sinais e sintomas clínicos que sugerem uma fratura por estresse(Groves et al. 2005).
A ressonância magnética é o padrão ouro para a confirmação de uma fratura por estresse. A vantagem da RM é que ela pode detectar a "resposta ao estresse ósseo" muitas vezes semanas antes que alterações visíveis sejam observadas nas radiografias(Pegrum et al. 2012), permitindo assim uma intervenção precoce. Modalidades alternativas de imagem para o diagnóstico de fraturas por estresse incluem a cintilografia óssea.
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Conclusão
As corredoras correm um risco maior de fraturas por estresse no quadril e ao redor dele. Os médicos devem ter um alto índice de suspeita de fraturas por estresse como causa de dor no quadril e na virilha em corredoras de longa distância. O início insidioso de uma dor vaga e mal localizada é particularmente preocupante. Um teste de lúpulo positivo combinado com a ausência de sensibilidade específica gera uma preocupação especial com uma fratura por estresse, que deve ser descartada com exames de imagem. As radiografias simples são insuficientes para o diagnóstico precoce e recomenda-se a realização de ressonância magnética. A piora da dor no quadril em um corredor e a incapacidade de suportar peso devem levantar a preocupação de uma patologia séria do quadril e levar a um encaminhamento ortopédico urgente.
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Muito obrigado pela leitura!
Saúde,
Benoy
Referências
Benoy Mathew
Fisioterapeuta Especialista em Membros Inferiores, Criador (Curso de Reabilitação de Corrida)
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