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Teste da Gaveta Rotatória Posterolateral

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Teste da Gaveta Rotatória Posterolateral | Instabilidade Posterolateral

A instabilidade rotatória póstero-lateral, abreviada como IRPD, é o padrão de instabilidade do cotovelo mais comum.

A PLRI ocorre tipicamente como resultado de uma queda sobre o braço estendido, gerando uma carga axial, uma força em valgo e um movimento de rotação externa (torque) sobre o antebraço em relação ao úmero. Isto faz com que a cabeça do rádio e o cúbito proximal subluxem posterolateralmente para longe do úmero, de forma rotatória, separando ou rasgando o complexo do ligamento colateral lateral na fase 1. Numa fase 2 mais grave, a rutura dos tecidos progride anterior e posteriormente à volta do cotovelo para o lado medial e, na fase 3, a lesão envolve o ligamento colateral medial ou mesmo a origem comum dos flexores-pronadores.

Embora Camp et al. (2017) descrevem o teste da gaveta póstero-lateral como o principal método de exame e o teste mais fiável e sensível para detetar a instabilidade rotatória póstero-lateral, mas faltam estudos de fiabilidade e precisão. Por este motivo, atribuímos a este teste um valor clínico questionável.

Para efetuar o teste, o doente deve estar na posição de decúbito dorsal, com os braços à cabeça e o examinador na cabeceira da mesa. A mão e o pulso do doente são fixados entre o braço e o corpo do examinador, deixando o antebraço em rotação neutra. Para o cotovelo esquerdo, fixar o úmero na sua parte mais distal com a mão esquerda, com o polegar na superfície posterior sobre o tendão do tríceps. Agarrar o antebraço com a mão direita, com os dedos indicador e médio ao longo do aspeto anterior do rádio proximal e o polegar no bordo subcutâneo do cúbito.

O doente tem de estar relaxado para esta manobra, pelo que é fundamental uma boa explicação da manobra ao doente. Para ajudar ao relaxamento, podem ser feitos primeiro vários movimentos aleatórios sem dor, que sobrecarreguem minimamente o cotovelo. Quando o doente estiver descontraído, aplicar uma força de rotação póstero-lateral ao rádio proximal com as pontas dos dedos da mão direita, mantendo o úmero estacionário com a outra mão. A subluxação é normalmente máxima entre 20 e 40 graus de flexão, mas o teste é repetido em vários ângulos de 0 a 90 graus para determinar a localização máxima da instabilidade máxima.

Este teste é positivo quando é visível uma subluxação posterior da cabeça do rádio e uma covinha na pele entre a cabeça do rádio e o capitel. O som de um estalido pode ser um achado confirmatório que indica a redução da cabeça do rádio após a subluxação.

Se o paciente for capaz de relaxar adequadamente, pode ser aplicada uma ligeira força em valgo durante o teste para ampliar o grau de subluxação. . Um teste positivo num ângulo de flexão mais elevado, de cerca de 80-90 graus, é indicativo de um laxismo acentuado da cápsula posterolateral e não apenas do LCL.

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Outros testes ortopédicos comuns para PLRI são:

 

 

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