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Padrão clínico Cabeça/pescoço Cabeça/pescoço 16 de maio de 2024

Dor de cabeça por uso excessivo de medicamentos

Dor de cabeça por uso excessivo de medicamentos

Introdução

  • Definição: A MOH é um distúrbio secundário de cefaleia causado pelo uso excessivo e regular de medicamentos para cefaleia. Ocorre em pacientes com um distúrbio de cefaleia preexistente.

Epidemiologia

  • Prevalência: Afeta de 1 a 2% da população geral, sendo que as mulheres têm de 3 a 4 vezes mais chances de serem afetadas do que os homens. A maior prevalência ocorre por volta dos 40 anos de idade.

Apresentação clínica

  • Critérios de diagnóstico (ICHD-III):
    • A. A cefaleia ocorre em ≥15 dias/mês em um paciente com um distúrbio de cefaleia preexistente.
    • B. Uso excessivo e regular por mais de 3 meses de um ou mais medicamentos para tratamento de cefaleia aguda e/ou sintomática. O uso excessivo é definido como a ingestão de 15 dias ou mais por mês para analgésicos simples (por exemplo, paracetamol, AINEs) e 10 dias ou mais por mês para triptanos ou medicamentos similares.
    • C. A cefaleia não é melhor explicada por outro distúrbio de cefaleia.

Tratamento

  • Padrão de atendimento: Não há um padrão de tratamento universalmente aceito devido à insuficiência de dados de estudos clínicos randomizados. O sucesso do tratamento varia e é influenciado pela motivação do paciente, falhas anteriores na desintoxicação, doenças psiquiátricas comórbidas e fatores culturais relacionados à disponibilidade e ao custo dos medicamentos.
  • Gerenciamento recomendado:
    • Faça um diagnóstico correto e exclua outros distúrbios de cefaleia.
    • Instrua o paciente sobre a MOH e a importância da retirada da medicação.
    • Retirar abruptamente o medicamento usado em excesso, com ou sem medicação de resgate.
    • Avalie a necessidade de profilaxia antes, no início ou após a retirada do medicamento.
    • Acompanhamento para evitar recaídas e orientação sobre tratamentos futuros.
  • Retirada e acompanhamento: A maioria dos pacientes pode se submeter à abstinência ambulatorial, mas os casos complexos podem exigir tratamento hospitalar. Um protocolo de consenso sugere que a retirada da medicação, o tratamento de apoio para os sintomas de abstinência, a medicação preventiva precoce, o tratamento sintomático com uma medicação diferente daquela usada em excesso e um período de acompanhamento de 6 meses podem beneficiar a maioria dos pacientes.
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Referências

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